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Ao final de cada texto, deixo algumas recomendações de livros, artigos ou documentários onde, através dos links, você pode acessar para aprofundar os temas. 

Boa leitura. 

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Os perigos das redes sociais e as consequências do uso indevido das telas

  • Foto do escritor: Giovanna Mayoral
    Giovanna Mayoral
  • 3 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram uma parte central na vida das pessoas, incluindo crianças, adolescentes e adultos. Apesar das facilidades e dos benefícios de estarmos conectados, o uso excessivo das redes sociais e das telas tem gerado diversos impactos na saúde mental, aumentando especialmente os casos de ansiedade.


Redes Sociais e o Aumento da Ansiedade

A exposição contínua e sem filtros a conteúdos nas redes sociais pode intensificar sintomas de ansiedade, Em especial, jovens que passam horas nas redes têm uma chance maior de experimentar crises de ansiedade, sensação de inadequação e baixa autoestima.

A hipervelocidade dos conteúdos, a hiperconectividade e a exposição constante a padrões inatingíveis, como as "vidas perfeitas" de influenciadores e corpos idealizados de blogueiras, intensificam ainda mais a ansiedade nas redes sociais, especialmente entre os jovens. Hoje se fala muito sobre o medo de estar “de fora” (FOMO - Fear of Missing Out), quando uma pessoa sente uma necessidade de estar a par de tudo que está acontecendo no ambiente virtual, o que pode gerar um ciclo de ansiedade, insegurança e até dependência digital. A pressão constante para acompanhar tudo o que acontece virtualmente pode gerar um ciclo de insegurança, ansiedade e até dependência digital. Essa realidade afeta especialmente as crianças e os jovens, que, ao passarem horas nas redes, se veem mais vulneráveis ​​a crises de ansiedade, sentimento de inadequação e baixa autoestima ao se compararem com padrões irreais apresentados no ambiente digital.


Crianças e o Uso Precoce das Telas

Pesquisas recentes mostram que crianças que têm contato intenso com telas desde muito novas apresentam mais chances de desenvolver problemas de atenção, dificuldades emocionais e até sintomas de ansiedade. Como o cérebro das crianças está em pleno desenvolvimento, o uso prolongado e inadequado das telas pode impactar suas habilidades de socialização, concentração e regulação emocional.

Além disso, estudos apontam que o tempo excessivo nas telas pode prejudicar o desenvolvimento de habilidades socioemocionais nas crianças. A exposição constante às redes sociais pode dificultar que elas aprendam a lidar com frustrações e emoções, algo fundamental para um desenvolvimento saudável. Como as crianças precisam de oportunidades para desenvolver empatia e habilidades sociais por meio de interações reais, e o tempo gasto nas redes sociais pode atrapalhar esse aprendizado.


Orientações para o Uso Saudável e Limites para as Crianças

Para proteger a saúde mental e física dos jovens e criar uma relação equilibrada com a tecnologia, os especialistas sugerem algumas orientações tanto para o uso pessoal quanto para o uso infantil. Veja algumas práticas recomendadas por especialistas:

  1. Estabeleça Limites de Tempo : Para crianças e adolescentes, é ideal definir horários fixos para o uso das telas e das redes sociais. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças de até 2 anos evitem telas, enquanto crianças de 2 a 5 anos tenham um tempo máximo de 1 hora por dia.

  2. Atividades de Incentivo Offline : Substituir o tempo de tela por atividades que promovam a socialização e a prática física, como brincadeiras ao ar livre e esportes, é fundamental para o desenvolvimento emocional e físico.

  3. Evite o uso das telas antes de dormir : A luz azul das telas interfere no sono e pode dificultar o relaxamento necessário para adormecer. Uma boa prática é criar uma rotina livre de telas pelo menos 1 hora antes de dormir.

  4. Diálogo sobre o Conteúdo : É importante que os pais e responsáveis ​​conversem com as crianças sobre o que elas veem e se unem nas redes. Esse diálogo ajuda a desenvolver uma consciência crítica e a entender os riscos do uso excessivo.

  5. Dê o Exemplo : Os adultos são os modelos das crianças. Manter um uso equilibrado da tecnologia e valorizar atividades presenciais são exemplos que ajudam a fortalecer o uso consciente nas crianças.


Como Pais e Responsáveis ​​Podem Ajudar a Regular o Uso de Telas

Estabelecer regras claras sobre o tempo e o tipo de conteúdo acessado pelas crianças é uma prática que pode ser adaptada de acordo com a faixa etária e as necessidades da família. Aplicativos de controle parental e configurações de privacidade nas redes sociais ajudam a monitorar o tempo e a proteger as crianças de conteúdos impróprios. Além disso, criar momentos offline em família, como refeições sem celulares e atividades recreativas, ajuda a estimular a importância das conexões reais e fortalece os laços familiares.



INDICAÇOES: Minimalismo digital: escolhendo uma vida focada

em um mundo barulhento

Cal Newport

















O VÍCIO DO SÉCULO: Como o celular e as redes sociais podem

estar destruindo sua vida e seu futuro, sem que você perceba

Italo Fogaça






(Versão Kindle)











A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças

Michel Desmuget

















Leia também:


Hiperconectados: guia para a educação de nativos digitais: o impacto das tecnologias nas mentes de crianças e adolescentes


Cómo Encontrar Propósito y Significado en un Mundo Hiperconectado: Una Guía para la Generación Z


 
 
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